Automedicação: solução ou risco de mais problemas?

Com certeza, você já ouviu alguma dessas frases: “Senti algo parecido, é só tomar o remédio x” ou “Uma amiga fez isso e resolveu” ou, ainda, “Não precisa ir ao médico, um remédio caseiro já vai melhorar”. As intenções de amigos e familiares são até boas, mas seguir conselhos desse tipo pode ser perigoso e causar mais problemas para você. 

Antes de continuarmos, vamos esclarecer o que é automedicação: é o ato de tomar remédios por conta própria,sem orientação médica, segundo o Ministério da Saúde. No Brasil, 79% das pessoas com mais de 16 anos reconhecem que ingerem medicamentos sem qualquer prescrição de especialistas. A maior parte das recomendações (68%) vem dos próprios familiares, por exemplo: mãe, pai, tios, avós, madrinha... 

A automedicação é vista como uma solução rápida para o alívio das dores naquele momento complicado, porém ela pode piorar mais a situação e trazer consequências graves. Separamos possíveis problemas dos “santos remédios”: 

  • Intoxicação, devido ao uso de doses inadequadas; 
  • Agravamento da doença; 
  • Efeitos indesejados, como reação alérgica; 
  • Atraso no diagnóstico correto porque os sintomas podem ser “ocultados”; 
  • Ineficácia do tratamento; 
  • Interação medicamentosa, ou seja, risco de um remédio reagir em contato com outro medicamento, o que pode anular ou aumentar os efeitos; 
  • Dependência, proporcionando uma chance maior de vício; 
  • Resistência dos microrganismos àquela substância, por exemplo: antibióticos; e 
  • Aumento do estoque de medicamentos em casa, provocando a possibilidade de confusão entre os remédios, ingestão após o vencimento, ingestão acidental por crianças etc. 

Não procure por “remédios caseiros”, “santos remédios” ou “Doutor Internet”, não arrisque sua vida. O ideal é sempre realizar uma consulta com um especialista. E, para isso, apresentamos um jeito novo de cuidar de você e da sua família. 

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Referências: 

- Ministério da Saúde 

- Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade